Um artigo subscrito por Vitor e que achei bastante interessante, levou-me  a tecer alguns comentários a partir do mesmo.

Se bem me lembro, parafraseando Vitorino Nemézio, os últimos dois moínhos movimentados a água situavam-se à "Ponte do Ribeiro" e na propriedade que confinava com a residência do Tio Augusto Pedro .

Os mesmos era movimentados  a água e tinham como objectivo moer o milho branco, jã que o vermelho era consumido pelso animais, nomeadamente os cavalos, as éguas e os burros.

Moído o grão, surgia a farinha  a qual seguia para os dois fornos do povo para então sair a BROA DE MILHO.

Os fornos ainda eram aproveitados para assar castanhas, cebolas e batatas, que se metiam numa "fesoura".

Mas tiveram o mesmo fim dos moínhos: EXTINGUIRAM-SE !

Havia ainda de dois lagares da comunidade onde  a população entregava a as azeitonas da sua colheita para

obterem o excelente azeite.

Nessa altura aproveitava-se para se lá fazerem magníficas COUVADAS !

Mas mais uma relíquia TERMINOU.

E assim se acabam RELÍQUIAS que nunca deixarão de fazer parte da história de Cebola/São Jorge da

Beira:

Mas há muitas mais !

Por isso lançava um repto a `a "NOSSA" muito conceituada escritora ADELAIDE :

Aproveite estes factos e escreva um livro sobre o tema !

TÓ Almeida